Pular para o conteúdo principal

Você e sua história: aprendendo com o passado, vivendo o presente ...

Você se torna o que pensa: uma reflexão psicanalítica e humana ...

Queridos e queridas, nossa mente é como um terreno fértil: tudo o que plantamos nela cresce, floresce ou adoece.



Por isso, os pensamentos que alimentamos todos os dias têm um papel essencial na forma como nos sentimos, reagimos e vivemos.
Se você enche sua mente com ideias negativas, críticas constantes ou sentimentos de desvalia, é natural que passe a enxergar a vida com um olhar pesado. Freud dizia que o inconsciente não distingue o real do imaginado, aquilo que você pensa repetidamente se torna, aos poucos, sua verdade interna.
Em outras palavras, você realmente se torna o que pensa.
As emoções como sinais, não problemas
Na psicanálise, as emoções não são inimigas, mas sinais do que está acontecendo dentro de nós. 
Cada emoção carrega uma mensagem:
O medo revela o que mais valorizamos. Sentir medo de perder, fracassar ou decepcionar mostra onde estão nossas ligações afetivas mais profundas.
A raiva aparece quando nossos limites são ultrapassados; é uma força de proteção do “eu”, que indica que algo precisa ser reorganizado.
A ansiedade mostra que nossa mente está presa no futuro, tentando prever e controlar o que ainda não aconteceu. Quando ela surge, é um lembrete para voltar ao presente, respirar e se reconectar com o agora.
Acolher essas emoções com consciência é o primeiro passo para entender o que elas querem nos ensinar.
Motivação inspira, hábitos transformam
Freud nos ensinou que a mudança real não acontece apenas pela motivação.
A motivação é uma faísca, acende, inspira, mas logo se apaga se não houver continuidade.
Já os hábitos constroem o inconsciente dia após dia, moldando novas rotas em nosso modo de ser.
Pequenas ações diárias, quando repetidas com presença e intenção, transformam o modo como pensamos, sentimos e vivemos.
A verdadeira transformação nasce da constância e do cuidado com o que repetimos.
Seu passado é um capítulo, não sua história inteira
O passado é importante, mas não é uma sentença.
Ele é um capítulo, e não a história inteira.
Freud dizia que, quando compreendemos o passado, deixamos de ser escravos dele.
Aprender com o que vivemos é essencial, mas continuar preso lá é o que impede o crescimento.
Você pode honrar o que viveu sem precisar se aprisionar às dores que ficaram.
O outro como espelho
Quando alguém te irrita ou te incomoda, talvez seja o momento de olhar para dentro.
Na psicanálise, chamamos isso de projeção: muitas vezes o outro apenas reflete algo que ainda não foi curado em nós.
O que te incomoda fora, normalmente aponta para algo que ainda dói dentro.
Reconhecer isso é um ato de coragem, e também um passo importante no processo de autoconhecimento.
O poder das escolhas
A ilusão de controle é uma das grandes armadilhas da mente.
Acreditar que podemos controlar tudo e todos gera apenas angústia.
Freud nos mostra que o único poder real que temos é sobre nós mesmos, sobre o que escolhemos fazer com o que sentimos.
É nas pequenas decisões do dia a dia que construímos quem somos.

No fim, tudo é simples
Seus pensamentos te moldam.
Seus hábitos te constroem.
Suas escolhas te definem.

Cuidar da mente é cuidar da vida.
É compreender que cada pensamento alimentado, cada emoção acolhida e cada hábito cultivado está formando o ser que você é, e aquele que ainda pode se tornar.

Com carinho CR.


//meu script