O futuro da humanidade e o silêncio da alma
O ser humano caminha sobre a Terra há milênios, buscando entender quem é e para onde vai. Nos últimos tempos, a tecnologia se tornou o símbolo desse desejo de poder e de conhecimento. Criamos máquinas que pensam, sistemas que aprendem, redes que unem bilhões de pessoas. Mas, em meio a tanto avanço, uma pergunta ecoa com força dentro de nós: para onde está indo o nosso coração?
Jesus nos ensinou que não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai do coração. Essa sabedoria, tão antiga e tão viva, revela que o verdadeiro perigo não está na máquina que criamos, mas naquilo que deixamos crescer dentro de nós. A tecnologia não é boa nem má, ela apenas reflete o que somos por dentro. Se estivermos movidos pelo amor, ela será instrumento de cura. Se estivermos movidos pelo medo, ela será instrumento de controle e destruição.
A Psicanálise nos mostra que o ser humano é movido por forças que nem sempre compreende. Dentro de cada um de nós habitam desejos, carências e sombras que pedem escuta. Quando essas partes são ignoradas, projetamos nelas o que criamos fora de nós. A tecnologia, nesse sentido, é um espelho do inconsciente coletivo: revela nossa inteligência, mas também nossa solidão e nossa necessidade de ser amado.
Vivemos, então, um tempo de grandes contradições. Estamos cercados de informação, mas famintos de sentido. Temos poder sobre as coisas, mas pouca intimidade com nós mesmos. Criamos máquinas que respondem, mas não sabemos mais escutar o silêncio. Talvez o desafio deste tempo seja justamente este: reconciliar a mente com o coração, a técnica com a alma, o saber com o amor.
Jesus não veio trazer uma ciência, mas uma consciência. Ele nos ensinou a ver o outro como irmão, a reconhecer Deus em cada gesto simples, a servir em vez de dominar. Sob essa luz, o futuro não depende do quanto a humanidade progride em inteligência, mas do quanto cresce em compaixão. A verdadeira evolução é interior: é a passagem do ego ao amor.
A Psicanálise, por sua vez, nos convida a descer às profundezas do ser, onde habitam nossas dores e nossos medos mais antigos. Lá, onde o ego se desfaz, podemos reencontrar o Cristo interior, essa presença silenciosa que nos chama à verdade e à liberdade. É nesse espaço interno que o homem renasce, não como máquina, mas como espírito consciente de si e do outro.
Talvez um dia a humanidade chegue às estrelas, mas a maior viagem continuará sendo para dentro de si mesma. O futuro será luminoso se aprendermos a usar o conhecimento com humildade e a tecnologia com ternura. Porque nada será mais revolucionário do que o amor.
Que o progresso nos ensine a cuidar, não apenas a criar. Que a inteligência nos aproxime, e não nos isole. E que o homem do amanhã, diante de toda a sua ciência, nunca esqueça a sabedoria simples do Evangelho:
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Jesus nos ensinou que não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai do coração. Essa sabedoria, tão antiga e tão viva, revela que o verdadeiro perigo não está na máquina que criamos, mas naquilo que deixamos crescer dentro de nós. A tecnologia não é boa nem má, ela apenas reflete o que somos por dentro. Se estivermos movidos pelo amor, ela será instrumento de cura. Se estivermos movidos pelo medo, ela será instrumento de controle e destruição.
A Psicanálise nos mostra que o ser humano é movido por forças que nem sempre compreende. Dentro de cada um de nós habitam desejos, carências e sombras que pedem escuta. Quando essas partes são ignoradas, projetamos nelas o que criamos fora de nós. A tecnologia, nesse sentido, é um espelho do inconsciente coletivo: revela nossa inteligência, mas também nossa solidão e nossa necessidade de ser amado.
Vivemos, então, um tempo de grandes contradições. Estamos cercados de informação, mas famintos de sentido. Temos poder sobre as coisas, mas pouca intimidade com nós mesmos. Criamos máquinas que respondem, mas não sabemos mais escutar o silêncio. Talvez o desafio deste tempo seja justamente este: reconciliar a mente com o coração, a técnica com a alma, o saber com o amor.
Jesus não veio trazer uma ciência, mas uma consciência. Ele nos ensinou a ver o outro como irmão, a reconhecer Deus em cada gesto simples, a servir em vez de dominar. Sob essa luz, o futuro não depende do quanto a humanidade progride em inteligência, mas do quanto cresce em compaixão. A verdadeira evolução é interior: é a passagem do ego ao amor.
A Psicanálise, por sua vez, nos convida a descer às profundezas do ser, onde habitam nossas dores e nossos medos mais antigos. Lá, onde o ego se desfaz, podemos reencontrar o Cristo interior, essa presença silenciosa que nos chama à verdade e à liberdade. É nesse espaço interno que o homem renasce, não como máquina, mas como espírito consciente de si e do outro.
Talvez um dia a humanidade chegue às estrelas, mas a maior viagem continuará sendo para dentro de si mesma. O futuro será luminoso se aprendermos a usar o conhecimento com humildade e a tecnologia com ternura. Porque nada será mais revolucionário do que o amor.
Que o progresso nos ensine a cuidar, não apenas a criar. Que a inteligência nos aproxime, e não nos isole. E que o homem do amanhã, diante de toda a sua ciência, nunca esqueça a sabedoria simples do Evangelho:
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Com carinho, Carlos Rondini em 11/2025
