Jesus, o Mestre da Emoção ...
Já reparou como é fácil perder o
equilíbrio diante da vida?
Basta uma
palavra torta, uma rejeição, uma dor não prevista… e pronto, o coração se desorganiza.
A mente se acelera, e a alma parece esquecida de si.
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Mas então surge Ele. Sereno,
calmo, inteiro.
Enquanto nós nos afogamos em
ondas de medo, raiva e ansiedade, Jesus caminhava sobre as mesmas águas, e não
se afundava. Traído, humilhado, abandonado… e ainda assim, em paz. Nada o
arrancava do centro, daquele lugar sagrado onde a alma repousa em Deus.
Augusto Cury o chama de o maior
educador da emoção. E é impossível discordar. Porque Jesus não negava a dor,
Ele a olhava nos olhos. Não fugia do sofrimento, mas o transformava em
consciência. Não revidava o ódio, devolvia amor.
Diante da cruz, não respondeu com
ira, mas com compaixão. Diante da incerteza, permaneceu no agora. Diante da
loucura do mundo, ofereceu perdão.
Essa é a verdadeira inteligência
emocional: não a que reprime sentimentos, mas a que os acolhe com amor. Não a
que endurece o coração, mas a que o expande até caber o inimigo dentro.
Jesus fez da mente um templo. Não
buscava aprovação. Não se deixava aprisionar pelo medo. E o mais incrível:
ensinava a amar quem o feriu. Ele não falava sobre liberdade, Ele era a liberdade.
Hoje, num tempo em que a alma
vive cansada e o coração sempre em alerta, a psique de Jesus é como um farol
aceso no meio da pressa. Ele ainda nos sussurra: “Olhai os lírios do campo.”
“Basta
a cada dia o seu cuidado.” “Perdoa, e serás livre.”
Jesus é o antídoto contra a
exaustão emocional da era moderna. Com Ele, aprendemos que perdoar é força, não
fraqueza. Que o sofrimento pode virar poesia. E que a verdadeira grandeza é
manter o coração leve, mesmo quando o mundo pesa.
Ele é o Cristo da emoção. E
talvez esse seja o maior milagre: atravessar o caos sem perder a paz. Sentir
tudo, e ainda assim, permanecer em amor.
Porque a paz verdadeira não vem
de fora. Ela nasce dentro. E quando nasce… o mundo inteiro muda de cor.
Com
carinho CR.